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Dar prazer a Deus é o que se chama “adorar”

sexta-feira, 24 de outubro de 2008


A Bíblia diz: O Senhor se agrada somente daqueles que o adoram e confiam em seu amor.


Qualquer atitude sua que venha agradar a Deus é um ato de adoração. Como o diamante, a adoração apresenta várias facetas. Seriam necessários vários livros para abordar tudo o que precisamos compreender a respeito da adoração.


Os antropólogos perceberam que a adoração é um impulso universal, posto por Deus na estrutura do nosso ser – uma necessidade intrínseca de nos ligarmos a Deus. Adorar é tão natural quanto comer e respirar. Quando não conseguimos adorar a Deus, sempre achamos um substituto, ainda que no fim sejamos nós mesmos. A razão pela qual Deus nos fez com este desejo é que Ele anseia por adoradores! Jesus disse: São estes os adoradores que o Pai procura.


Dependendo de sua formação religiosa, pode ser que você precise ampliar sua compreensão do termo “adorar”. Você talvez imagine cultos na igreja em que haja cânticos, orações e se escute uma pregação. Ou talvez você imagine um cerimonial, ou imagine curas, milagres e experiências arrebatadoras.


A adoração pode incluir estes elementos, mas vai muito além dessas manifestações. Adorar é um estilo de vida.


Adoração é muito mais do que música


Para muitas pessoas adorar é o sinônimo de música. Elas dizem: em nossa igreja temos primeiro a adoração e depois o ensinamento. Esse é um grande mal entendido. Todos os momentos do culto em uma igreja são um ato de adoração: a oração, a leitura da Bíblia, os cânticos, a declaração de fé, o silêncio, manter-se quieto, ouvir uma pregação, tomar notas, ofertar, assinar um cartão de compromisso e até mesmo saudar outros adoradores.


Na verdade, a adoração é anterior à música. Adão adorou no jardim do Éden, mas não há nenhuma menção à música antes de Gênesis 4.21, com o nascimento de Jubal. Se adoração fosse somente música, então os que nunca se utilizaram da música jamais adoram. Adoração é muito mais do que música.


De modo ainda mais grave, o termo “adoração”é muitas vezes utilizado erroneamente em alusão a um estilo musical específico: “Primeiro cantamos um hino, depois uma canção de louvor e adoração.”Ou: “Gosto das canções de louvor mais rápidas, mas prefiro as canções de adoração mais lentas.”De acordo com essa convenção se uma canção for rápida, alta ou usar metais é considerada “louvor”. Mas, se for lenta, tranqüila e intimista, talvez acompanhada por um violão, é “adoração”. Esse é um uso inadequado e bastante comum da palavra “adoração”.


Adoração não tem relação com o estilo, volume ou andamento da música. Deus ama todos os tipos de música porque Ele inventou todas – rápidas e lentas, altas e suaves, antigas e modernas. É provável que você não goste de todas, mas Deus gosta! Se ela é oferecida a Deus em espírito e em verdade, então é um ato de adoração.


Os cristãos freqüentemente discordam quanto ao estilo de música a ser utilizado na adoração, defendendo apaixonadamente seus estilos preferidos, como se fossem os mais bíblicos ou reverentes a Deus. Mas não existe um estilo bíblico! Não existem notas musicais na Bíblia, e nós nem temos os instrumentos que eles utilizavam nos tempos bíblicos.


Para ser sincero, o estilo musical que você prefere diz mais sobre você – sua formação e personalidade – do que sobre Deus. O som de um grupo étnico para soar barulho para outro. Mas Deus gosta de diversidade e aprecia todos.


Não existe nada como música “cristã”; existe apenas letra cristã. É a letra que torna uma canção sagrada, e não a melodia. Não existem melodias espirituais. Se eu tocasse para você uma música sem a letra, não haveria como saber se é uma canção “cristã”.


A adoração não é para nosso benefício.


Como pastor, recebo bilhetes dizendo: “Eu amei a adoração de hoje. Foi muito bom para mim.” Esse é outro mal entendido a respeito da adoração. Ela não é para nosso benefício. Quando adoramos, nosso objetivo é agradar a Deus, não a nós mesmos.


Se você alguma vez já disse “Não aproveitei de nada a adoração de hoje”, você adorou pelos motivos errados. A adoração não é para você, é para Deus. Logicamente, a maioria dos cultos de adoração também tem elementos de comunhão entre os irmãos, edificação e evangelização; e existem benefícios na adoração, mas nós não adoramos para nossa satisfação. Nossa motivação é glorificar e agradar ao nosso Criador.


No capítulo 29 de Isaías, Deus reclama de uma adoração sem entusiasmo e hipócrita. As pessoas estavam oferecendo a Deus orações insípidas, louvores fingidos, palavras vazias e rituais artificiais sem que seu significado fosse levado em consideração. O coração de Deus não é tocado pela tradição na adoração, mas pela paixão e pelo empenho. A Bíblia diz: O Senhor diz: “Esse povo se aproxima de mim com a boca e me honra com os lábios, mas o seu coração está longe de mim. A adoração que me prestam é feita só de regras ensinadas por homens.”


Adoração não é parte de sua vida; ela é sua vida


Não o adore somente nos cultos na igreja, pois nos foi dito: Procurem a ajuda do Senhor; estejam sempre na sua presença e cantem glórias e louvem ao Senhor desde o nascer até o pôr- do- sol. Na Bíblia as pessoas louvavam a Deus no trabalho, em casa, na batalha, na prisão e até mesmo na cama! Louvar deveria ser sua primeira atividade, assim que abrisse os olhos pela manhã, e a sua última atividade, ao fechá-los à noite. Davi disse: Eu agradecerei ao Senhor o tempo todo. Minha boca sempre o louvará.


Cada atividade pode ser transformada em ato de adoração, quando você a faz para louvar, glorificar e agradar a Deus. A Bíblia diz: Assim, quer vocês comam, bebam ou façam qualquer outra coisa, façam tudo para a glória de Deus. Martinho Lutero disse: “Uma ordenhadora pode tirar o leite das vacas para a glória de Deus”.

Como é possível fazer tudo para a glória de Deus? Ao fazer tudo como se estivesse fazendo para Jesus e mantendo uma conversa contínua com Ele durante sua atividade. A Bíblia diz: Tudo o que fizerem, façam de todo o coração, como para o Senhor, e não para os homens.


Este é o segredo de um estilo de vida em adoração – fazer todas as coisas como se fossem para Jesus. A Bíblia, na paráfrase The Message (A mensagem), diz: Pegue sua vida diária e comum – seu dormir, comer, trabalhar e passear – e ponha diante do Senhor como oferta.


O trabalho se torna adoração quando você o dedica a Deus e o realiza consciente de Sua presença. Pensar em Deus constantemente, esta é a verdadeira adoração – apaixonar-se por Jesus.

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terça-feira, 16 de setembro de 2008

Quinto Capítulo:


Finanças

Como se diz muitas vezes, o dinheiro realmente não traz felicidade,mas não há dúvida de que melhora a disposição de nossos credores.

Para surpresa de muita gente, a Bíblia diz bastante coisa sobre o dinheiro. Ela fala sobre questões como ganhar, gastar, economizar, dar, investir e até sobre esperdiçar dinheiro. Mas, em nenhuma de suas abordagens, ela sugere que o dinheiro possa dar verdadeira segurança ao seu possuidor.

“Não te fatigues para seres rico; não apliques nisso a tua inteligência. Porventura fitarás os teus olhos naquilo que não é nada? Pois certamente a riqueza fará para si asas, como a águia que voa pelos céus.”(Pv 23.4,5)

Vamos de uma vez por todas enterrar aquela idéia antiga: “ Deus ama os pobres e odeia os ricos.” Não há nenhum texto em que Deus diz que condena os ricos por serem ricos. É certo que Ele despreza o lucro desonesto, o enriquecimento por motivação errônea, e a falta de uma generosidade compassiva por partes dos ricos. Mas alguns dos mais santos homens da Bíblia, mesmo de acordo com os padrões atuais, eram homens prósperos: Jó, Abraão, José, Davi, Salomão, Josias, Barnabé, Filemom e Lídia, para citar apenas alguns.
Tanto os ricos como os que não possuem abundância de bens materiais enfrentam lutas bem semelhantes: a inveja dos outros e a ganância de querer mais. A Bíblia condena as duas coisas, clara e incisivamente.

Alguns pensam que a religião vai torná-los ricos...mas Paulo aconselha! (1Tm 6-10, 17-19)


“De fato, grande fonte de lucro é a piedade com o contentamento.
Porque nada temos trazido para o mundo, nem cousa alguma podemos levar dele; tendo sustento e com que vestir, estejamos contentes.
Ora, os que querem ficar ricos caem em tentação e cilada, e em muitas concupiscências insensatas e perniciosas, as quais afogam os homens na ruína e perdição.
Porque o amor do dinheiro é raiz de todos os males; e alguns, nessa cobiça, se desviaram da fé, e a si mesmos se atormentaram com muitas dores.”
“Exorta aos ricos do presente século que não sejam orgulhosos, nem depositem a sua esperança na instabilidade da riqueza, mas em Deus que tudo nos proporciona ricamente para nosso aprazimento..."
Ou seja:
Um constante e autêntico caminhar com DEUS, mais, uma atitude de satisfação e de paz interior (independente da situação financeira), é igual a uma grande riqueza!!!
O que constitui grande riqueza para o homem não se acha relacionado com o dinheiro. É, na verdade, uma atitude de satisfação ( o que basta é suficiente), aliado a uma paz interior ( isto é, ausência de aflição), mais uma comunhão diária com DEUS, de minuto a minuto.

Consideremos Fl 4.11,12
“Digo isto, não por causa da pobreza, porque aprendi a viver contente em toda e qualquer situação. Tanto sei estar humilhado, como também ser honrado; de tudo e em todas as circunstâncias já tenho experiência, tanto de fartura, como de fome; assim de abundância, como de escassez.”

Portanto, estar contente com a nossa atual situação é uma arte que devemos aprender, e não uma virtude com a qual nascemos.

O que acontece é que a tática de ataque da sociedade é provocar instisfação em nós, convencendo-nos de que precisamos estar constantemente em busca de alguma coisa que não temos, a qual certamente irá fazer-nos felizes. Quando reduzimos essa mentira ao nível mais baixo, verificamos que ela está dizendo que o contentamento só é possível, se estivermos lutando para obter mais e mais. E no entanto a Palavra de Deus diz exatamente o contrário: só é possível termos contentamento, se pararmos de lutar para obter mais. A satisfação pessoal nunca decorre de coisas externas. Nunca!

Certa vez um sábio grego disse: “ Quem não se satisfaz com pouco, não se satisfaz com nada.”

E o mais interessante é que, ao contrário do que a maioria das pessoas pensa, a busca de riquezas – e mesmo a posse delas – não faz com que o pássaro azul da felicidade entre em nossa vida gorgeando alegremente. Pelo contrário, o macabro e doentio urubu do tormento e da miséria é que sobrevoa nossa carcassa.

Examine o semblante das pessoas muito ricas. Vamos citar alguns especificamente: Elvis Presley, John Lennon e o milionário Howard Hughes. Os rostos deles, fixados em um número incontável de fotografias, refletem tensão e dor. E não nos esqueçamos também dos grandes médicos e executivos que estão lutando para chegar ao alto. Não gozam de muita paz e tranqüilidade, em minha opinião.
O caminho materialista ganancioso se acha marchetado de “pontos cegos” e de armadilhas que o levam à ruína.

“O dinheiro em si não é bom nem mau; é apenas perigoso, já o amor por ele pode tornar-se maléfico. Com o dinheiro o homem pode fazer muita coisa boa e muita coisa ruim. Com dinheiro, uma pessoa pode, egoisticamente, atender a seus próprios desejos; mas também pode, generosamente, atender às necessidades daqueles que o cercam. Com dinheiro, um homem pode abrir caminho para obter coisas que lhe são proibidas, e difundir o erro; como pode também possibilitar para que outro viva da maneira que Deus quer que ele viva. O dinheiro dá poder, e o poder é uma espada de dois gumes, pois pode praticar o bem ou o mal.” William Barcley

Outra razão por que é tolice confiar em dinheiro para nossa segurança é que em última análise, o dinheiro não oferece uma satisfação duradoura, principalmente no que diz respeito a coisas que realmente importam.

O dinheiro pode comprar remédios, mas não saúde.
O dinheiro pode comprar uma casa, mas não um lar.
O dinheiro pode comprar a companhia de pessoas, mas não amigos.
O dinheiro pode comprar diversões, mas não felicidade.
O dinheiro pode comprar alimento, mas não o apetite.
O dinheiro pode comprar uma cama, mas não o sono.
O dinheiro pode comprar um crucifixo, mas não um Salvador.
O dinheiro pode comprar uma boa vida, mas não a vida eterna.

“Que pratiquem o bem, sejam ricos de boas obras, generosos em dar e prontos a repartir, que acumulem para si mesmos tesouros, sólido fundamento para o futuro, a fim de se apoderarem da verdadeira vida.”

Seja um rico de coração grande. Deixe que sua característica principal seja a generosidade. Seja generoso com seu tempo, seus esforços, sua energia, suas palavras de estímulo; é, e com seu dinheiro também. Sabe o que vai acontecer? Além de enriquecer mais, sabendo que está investindo na eternidade, você irá “apoderar-se da verdadeira vida”. Você ultrapassará a “boa vida”, pois entrará na “verdadeira vida”. Existe uma diferença muito grande entre as duas.

“O dinheiro é um bom servo, e um mau senhor.”
(Fonte: livro Firme Seus Valores, Charles Swindoll, editora Betania)

continuaçao (FIRME SEUS VALORES)

quinta-feira, 4 de setembro de 2008

Quarto Capítulo:
Pureza

"O Cristianismo é acima de tudo o defensor da pureza...”

Nada se compara com o poder de Cristo para purificar vidas . Sua força libertadora rompeu o jugo de nossa escravidão ao pecado. A sua morte e ressurreição vieram em nosso socorro, oferecendo-nos uma posição de dignidade em lugar da miséria moral, e esperança, em vez de um destrutivo desespero. Diferentemente daqueles que não conhecem o Salvador e tentam acertar a vida por si mesmos, mas estão sempre fracassando, aqueles que o receberam pela fé e o conhecem pessoalmente, têm à sua disposição o poder de que precisam para levar uma vida de pureza. Mas comprendamos que isso não se dá automaticamente.

Não é que o Cristianismo tenha começado a perder seu vigor. O que há é que um número cada vez maior de crentes , quando confrontados com a opção de viver pelo padrão moral estabelecido pelas Escrituras ou fazer concessões ao pecado (e depois racionalizar o senso de culpa), está preferindo viver por um padrão mais baixo.

“Os antigos desejos malignos de vocês foram pregados na cruz juntamente com ELE, aquela parte que em cada um de vocês gosta de pecar, foi esmagada e mortalmente ferida, de maneira tal que esse corpo, amante do pecado, não está mais sob o controle do pecado e não necessita mais ser escravo dele.
Não deixem nunca mais que o pecado controle esse corpo fraco de vocês; e não cedam aos seus desejos pecaminosos.
Não deixem que nenhuma parte de seus corpos seja instrumento do mal, usada para pecar. Antes entreguem-se inteiramente a Deus – o corpo todo – pois que vocês voltaram da morte e desejam ser instrumentos nas mãos de Deus, usados para seus bons propósitos.”(Biblia Viva - Rm 6.6, 12, 13)

O que acontece é que hoje há uma petulâcia desavergonhada e desinibida na imoralidade, que ninguém pode negar. E tudo isso agride nossos sentidos com uma regularidade tão constante, que precisamos do poder de Deus para caminhar em pureza. E o melhor nisso tudo é que temos esse poder.

“Porque Deus deseja que vocês sejam santos e puros, e se conservem afastados de todo o pecado sexual, a fim de que cada um de vocês se case em honra e santidade.
E não em paixão carnal, como fazem os pagãos, na sua ignorância de Deus e de seus caminhos.
E esta também é a vontade de DEUS: que neste assunto nenhum de vocês cometa jamais a usurpação de tomar a esposa de outro homem, porque o Senhor lhes dará por isto uma retribuição terrível, como nós antes já lhes advertimos severamente.
Porque Deus não nos chamou para vivermos na impureza nem cheios de imoralidade, mas para ser santos e puros.” ( 1 Ts 4.3-7 – BV)

É impossivel chegar-se a uma pureza moral, se não encararmos alguns fatos práticos relacionados com o corpo – nosso apetites carnais que exigem satisfação.

A Bíblia diz que temos que apresentar nossos corpos em sacrifício vivo a Deus (Rm 12.1).
Ela nos diz também para não oferecermos nenhum de nossos membros como intrumentos de injustiça ao pecado (Rm 6.12,13).
Nosso corpo é “membro de Cristo”; pertence a ele (1 Co 6.15).
Nosso corpo é “templo”, habitação do Espírito Santo (1 Co 6.19).
Portanto, temos que “glorificar a Deus” em nosso corpo (1 Co 6.20).
Também temos que conhecer bem nosso corpo, para que saibamos controlá-lo em honra ( 1 Ts 4.4).

O fato é que esse nosso corpo facilmente nos desvia da rota. Não que o corpo seja mau em si, mas ele reage diante de estímulos externos... estímulos esses que são fortemente atraentes e dão satisfação muito passageira.

Em nossa era de declínio moral, é fácil alguém começar a achar que a pureza é um ideal inatingível, fora de moda, coisa de um passado nebuloso e distante. Não é verdade.

“ Se alguém se recusar a viver de acordo com estes mandamentos, não estará desobedecendo às leis dos homens mas de Deus, que dá o seu Santo Espírito a vocês.” (1 Ts 4.7-8 BV)

Não há dúvida sobre isso: Deus quer que seu povo tenha posição firme na pureza. Seu Espírito está ao nosso lado para nos ajudar.

E quanto a igreja , sempre que um de seus membros resolve viver deliberadamente na impureza , ele não é o único a sofrer consequências. Sua conduta reflete-se sobre todo o Corpo ao qual ele pertence, trazendo vergonha . Como somos membros uns dos outros, temos certas responsabilidades diante de todos . Isso é um fato mesmo que queiramos negar essa responsabilidade. Tampouco devemos mostrar indiferença, quando um de nossos irmãos ou irmãs cai na imoralidade.

“Queridos irmãos, se um cristão foi vencido por algum pecado, vocês que são de Deus devem ajudá-lo, com mansidão e humildade, a voltar ao caminho certo, lembrando-se que dá prócima vez poderá ser um de vocês a cair no erro. Partilhem as dificuldades e problemas uns dos outros, obedecendo dessa forma à ordem do nosso Senhor.” ( Gl 6.1-2 – BV)

Já que o cristianismo e a pureza têm que andar juntos, alguns de nós precisam defender essa causa. Vamos, todos nós, “jogar” no mesmo time! Será bem mais fácil tomar posição ao lado da pureza, se o fizermos todos juntos. Em Cristo, por Cristo e por causa de Cristo, temos a disposição interior de que necessitamos para mantermos a pureza moral!

(Fonte: livro “ FIRME SEUS VALORES”, Charles Swindoll, editora Betania)

Os Moravianos...!

segunda-feira, 1 de setembro de 2008


Fugindo um pouco do livro


Leia:


Iniciado em Hernhut, Alemanha no século 18, o movimento de oração continua (24 horas) chamado Moravianos durou por quase 100 anos, e eles oravam por aquilo que estavam dispostos a serem a resposta. Dois jovens Moravianos, de 20 anos ouviram sobre uma ilha no Leste da India cujo dono era um Britânico agricultor e ateu, este tinha tomado das florestas da África mais de 2000 pessoas e feito delas seus escravos, essas pessoas iriam viver e morrer sem nunca ouvirem falar de Cristo. Esses joves fizeram contato com o dono da ilha e perguntaram se poderiam ir para lá como missionários, a resposta do dono foi imediata: " Nenhum pregador e nenhum clerico chegaria a essa ilha para falar sobre essa coisa sem sentido". Então eles voltaram a orar e fizeram uma nova proposta: "E se fossemos a sua ilha como seus escravos para sempre?", o homem disse que aceitaria, mas não pagaria nem mesmo o transporte deles. Então os jovens usaram o valor de sua propria venda para custiar sua viagem. No dia que estavam no porto se despedindo do grupo de oração e de suas familias o choro de todos era intenso, pois sabiam que nunca mais veriam aqueles irmãos tão queridos, quando o navio tomou certa distância eles dois se abraçaram e gritaram suas ultimas palavras que foram ouvidas:


"QUE O CORDEIRO QUE FOI IMOLADO RECEBA A RECOMPENSA DO SEU SOFRIMENTO".


Um dos precursores da visão missionária dos moravianos foi Nicholas Ludwig von Zinzendorf, um aristocrata, enquanto se formava em Direito (seus pais não aceitaram que fosse um pregador) fez uma viagem para a Europa, foi a um museu de arte em Dusseldorf, Alemanha, e lá viu um quadro do “Cristo de Coroa de Espinho”, com a seguinte inscrição: “Eu fiz isto por ti; o que fazes tu por mim?”. Isso o tocou profundamente e o levou a escrever em seu diário: “Tenho amado-o por longo tempo, mas realmente nada tenho feito por ele. De agora em diante farei tudo que me seja dado fazer”.


O símbolo dos moravianos traz um Cordeiro triunfante do livro de Apocalipse. Diz assim: “Nosso Cordeiro venceu; vamos segui-lo”. Os Moravianos pregavam Cristo. Zinzendorf aconselhava os missionários que saíam: “Vocês devem ir, direto, ao ponto e falar-lhes a respeito da vida e da morte de Cristo”. Os missionários primitivos tinham o costume de elaborar provas da existência de Deus, como se estivessem dando palestras teológicas. (sera que ainda acontece ??!!).




Muitas vezes tenho tentado fazer as coisas do meu jeito, tentado viver para o meu propósito, quando me dou conta que a verdadeira razão de viver começa a escapar!

Não quero viver só para mim!


EU CREIO EM TI, AJUDA-ME NA FALTA DE FÉ! AQUECE O MEU CORAÇÃO COM OS TEUS SONHOS, TOMA PARA TI TUDO O QUE SOU E TUDO O QUE TENHO, MOSTRA ONDE DEVO IR, COLOCA TUAS PALAVRAS NA MINHA BOCA, FAÇA EM MIM A TUA VONTADE, NÃO ABRO MÃO DA MINHA CRUZ, FAREI UM ALTAR E OFERECEREI EU MESMO COMO SACRIFICIO VIVO!

continuaçao (FIRME SEUS VALORES)

segunda-feira, 25 de agosto de 2008

Terceiro Capítulo:


Incentivo

Um estudante que estava se preparando para obter o certificado de Teologia. Um rapaz simpático e inteligente. Obteve o grau de doutor, mas também conheceu uma jovem e se casou. Vários anos depois, quando o casal já tinha dois filhos, e ele estava empenhado numa vitoriosa carreira, seu mundo veio abaixo. Sua esposa o abandonou levando consigo as crianças, o momento que entrou em casa e encontrou tudo frio e vazio. Quando se conscientizou da dura perda, foi dominado por sentimentos horríveis, instilando nele o paralisante veneno do desespero. O tempo passou, e nada se modificou: só restavam lembranças. Reconciliação foi-se tornando cada vez mais difícil, e finalmente impossível. O horror daquelas horas intermináveis levaram-no a questionar muitas coisas. Dizer que ele estava no mais baixo nível é dizer pouco – ele estava arrasado. Nessa ocasião ele escreveu a página que se segue:

Os dias são longos, mas as noites mais longas – e mais solitárias.
Espero o amanhecer – mas as trevas me seguram em suas garras.
E luto sozinho.
O sono me foge, quando as lembranças dos bons momentos – e dos maus -
Expulsam os últimos vestígios de alegria e me deixam inquieto – sofrendo -
Enchendo-me a mente com pensamentos de amor – de hostilidade,
De desatenção – de remorso.
Ó Deus, clamo então, este sofrimento não terá fim?
Será que a vergonha irá atormentar minha vida para sempre?
Não haverá ninguém para caminhar comigo?
Aceitando-me
amando-me
interessando-me
perdoando...
Disposto a construir comigo uma nova vida, em bases mais firmes -
A quem eu possa jurar fidelidade eterna, e ela a mim também?
Outros têm chorado comigo, em meio a essas trevas...ele se interessaram por mim -
Mas dentro dos limites de nossa humanidade.
Os seus próprios interesses têm que tomar precedência.
E no fim eu fico sozinho – distante de ti.
Já tentei construir de novo – por mim mesmo – mas fui precipitado, insensato e instável.
Novas mágoas vieram abrir de novo as feridas ainda não cicatrizadas.
A luta ainda não terminou.
E assim vou-me arrastando inquieto, mas sem me entregar à derrota e ao desespero.
Com esperança de dias melhores,
Em direção à luz interminável,
Em direção a DEUS que me guarda em seu cuidado.

E foi o estímulo de outras pessoas que constituiu um oásis para ele, em meio ao deserto da derrota. Algumas pessoas, com muita simpatia, o ampararam incessantemente, dando-lhe esperanças e fortalecendo sua vontade de viver, enquanto outros deram-lhe as costas, rejeitando-o e questionando seu caráter. Hoje ele está feliz, trabalhando como executivo de uma organização evangélica, exercendo uma função difícil, mas gratificante. Sobreviveu graças às palavras de estímulo e apoio. E sua história é apenas uma entre milhares de outras; e exemplifica a importância estratégica que o encorajamento tem na vida daqueles que sofrem.

Todas as pessoas, acossadas por pressões, prazos e datas; sofrendo o peso das preocupações, adversidades e fracassos; alquebradas por desilusões; derrotadas pelo pecado, vivem numa atmosfera que varia entre o cansativo desânimo e o pânico total. Nem mesmos os crentes estão imunes a essas coisas. Até podemos ter um ar de quem diz: “Está tudo sob controle”. Mas encarando as coisas de um modo realista, temos que reconhecer que nós também temos lutas, perdemos o equilíbrio vez por outra, escorregamos e caímos, batemos de cara no chão.

Todos nós precisamos de estímulo – de alguém que acredite em nós. De alguém que nos reanime e nos fortaleça. Que nso ajude a dar a volta por cima e prosseguir na caminhada. Que nos ajude dando -nos renovada determinação, e despeito os problemas.

Quando paramos para pensar no conceito de “estímulo”, ele ganha um novo significado. Estimular é inspirar outros, dando-lhes renovada coragem, ânimo e esperança. Quando incentivamos outros, nós o estimulamos a prosseguir, nós os encorajamos e reanimamos.

Não importa o quanto uma pessoa possa parecer segura, madura e influente, um estímulo sincero sempre tem seu lugar. Há alguns que precisam de doses macissas de incentivo, enquanto estão arrastando-se nas lutas do dia-a-dia. Mas são por demais orgulhosos para reconhecerem isso. Infelizmente, este orgulho é tão comum entre o povo de Deus, como é nas ruas do mundo.

É lógico que esta questão de incentivo não é apenas um sorriso e um tapinha nas costas. Precisamos compreender como ele é valioso. Leia Hebreus 10.19-25.

E o maravilhoso do incentivo é que qualquer pessoa pode fazê-lo. Não é preciso dinheiro para se incentivar os outros. Não é preciso ter uma certa idade.

Existem muitas pessoas que estão “secando” na vinha simplesmente por falta de uma palavra de estímulo. Há missionários sozinhos e esquecidos, militares servindo no exterior, universitários e seminaristas, pessoas doentes e outras gravemente enfermas, divorciadas, pessoas que sofrem, e todos os que estão servindo a Deus por trás dos bastidores, e que quase não recebem palavras de ânimo de ninguém.

O objetivo do estímulo é remover da vida de alguém a dor ou o sofrimento. Temos que tomar cuidado para não criarmos outros problemas para aqueles que desejamos reanimar. Além disso temos que fazer tudo sem pensar em retribuição. Quem espera reciprocidade está, na verdade, impingindo ao outro um sentimento de culpa, e não dando-lhe palavras de apoio. Outra coisa, devemos estar atentos para sabermos a hora certa de praticar uma ação qualquer. Uma palavra de estímulo dita no momento adequado nunca é esquecida.

“Um dos mais elevados deveres do ser humano é o encorajamento... É muito fácil jogar água fria no entusiasmo de alguém; é fácil desestimular uma pessoa. O mundo está cheio de 'desanimadores'. Mas nós temos o dever cristão de estimularmos uns aos outros. Quantas vezes uma palavra de agradecimento, de gratidão ou de ânimo tem mantido pessoas de pé.”
(Fonte: Livro FIRME SEUS VALORE, autor: Charles Swindoll, editora: Betânia)
Ps: Hoje é um dia muito importante para mim. Porque hoje completa um ano que fui batizado nas águas, quando o velho homem morreu. Hoje, ainda sou uma criança na fé, mas tenho aprendido a cada dia o quão maravilhoso que é servir este DEUS, que me tirou de um mar de lama e firmou meus pés sobre a Rocha, e o primeiro pedaço do bolo vai para meu Senhor e AMIGO, JESUS. Te Amo!! ;D

continuaçao (FIRME SEUS VALORES)

terça-feira, 19 de agosto de 2008

Segundo Capítulo:

Envolvimento Pessoal

“Não conheço nada mais mortífero do que o isolamento. Nenhuma outra influência tem ação mais destrutiva sobre a saúde mental e física que o afastamento entre as pessoas. Já se descubriu que esse é um dos fatores centrais no surgimento de moléstias tais como depressão, paranóia, esquizofrenia, e atos como estupro, suícidio, assassinato em massa e uma ampla variedade de outros distúrbios.” Professor de psicologia da universidade de Stanford, Philip Zimbardo.

Um dicionário define estar envolvido como “ser participante, ter uma relação bem próxima, ter conexão, estar incluído”.

Nosso envolvimento com DEUS.

Para nos matermos em íntima conexão com o Senhor, vamos pensar nEle sempre que fizermos nossos planos; para isso também oramos e exploramos os ricos tesouros de sua Palavra. Este é o relacionamento mais importante de nossa vida, mas não é algo que ocorre automaticamente.

Nosso envolvimento com outros crentes (At Cap. 2 vers. 42-45 e Cap. 4 vers. 32,34,35)

O plano de DEUS para seus filhos é que eles se envolvam profundamente cada um com a vida de outros. Não é da vontade dEle que comecemos a parecer autômatos, recobertos por uma camada fina de cromo, com ares de “não me toque”, que nunca sofrem interferências de um superficial.
Deus Ordena que Rompamos o Isolamento(Rm 12.9-16)

“Não finjam apenas amar aos outros: amem realmente. Odeiem tudo aquilo que está errado. Coloquem-se ao lado do bem. Amem-se uns aos outros com afeição fraternal e tenham prazer em honrar uns aos outros.”(Bíblia Viva vers. 9 e 10)

Fora com a hipocrisia! Adeus à indiferença! Deus ordena que tenhamos contato uns com os outros, que aceitemos e demos segurança uns aos outros. Não tem desculpas, como:
-Sou muito ocupado,
-Não vale a pena correr o risco,
-Não preciso de ninguém,
-Se chegar muito perto, posso me “queimar”,
-Se tomar a iniciativa, vou fazer papel de bobo.

E a estratégia que o diabo tem empregado em nossa época tem funcionado direitinho. Ele conseguiu enganar-nos, fazendo-nos crer que não precisamos nos preocupar em tornar-nos “guardadores de nosso irmão”.

Afinal quem precisa de nossa ajuda?

Eu respondo: quase todas as pessoas com quem entramos em contato; são elas que precisam. Não nos deixemos enganar pelo verniz de auto-segurança e de independência que a maioria das pessoas ostenta. Bem lá no fundo, provavelmente, há uma criança insegura, desejando que alguém se interesse por ela, que alguém segure sua mão, que a reanime com amor e afeição autêntica.

DEUS ordena que nos unamos mais uns com os outros pois ao criar-nos deu-nos a condição de dependentes. (Gn 2.18)

Para que a Igreja, o Corpo de Cristo, desempenhe sua função, é preciso que todos atuemos como um só grupo. Temos que estar relacionados uns com os outros a fim de evitar divisões. Temos que ser interdependentes para que as doenças estejam sob controle, para que as fraturas se consolidem e a cura se acelere. Além disso, precisamos ajudar uns aos outros como servos e amigos – como o corpo humano, que socorre as partes lesadas.
(FONTE: livro "Firme seus valores", autor: Charles Swindoll, editora: Betânia)

continuaçao (FIRME SEUS VALORES)

quinta-feira, 14 de agosto de 2008

4 prioridades básicas para a VIDA:

Analisando a vida do apóstolo Paulo podemos encontrar alguns principios que nos ajudará a estar no centro da vontade de DEUS. (1TESSALONICENSES CÁP. 2)


1º TER BASE BÍBLICA (versículo 2-4)

Estou certo de que na mente de Paulo devia haver muitas necessidades prementes, mas ele se esforçava sempre para que sua vida e ministério se firmassem sobre um fator muito importante: a Bíblia.

Um aspecto muito interessante dessa questão de se ter uma mentalidade bíblica e uma vida calcada nas Escrituras é que ela é tão velha que chega a ser nova, além de ser, por certo, muito rara. E também nos leva a fazer muito auto-exame.

Os preceitos e princípios da Bíblia atingem fibras que nenhum bisturi de cirurgião pode alcançar – a alma, o espírito, os pensamentos, atitudes, e a própria essência de nosso ser. E Deus usa essas verdades para nos moldar, nos purificar e nos levar ao amadurecimento em nosso viver espiritual.


2º SER AUTÊNTICO (versículo 5,6)

Paulo era autêntico. Tinha tanta firmeza dee caráter, que arrancou todas as máscaras, todos os envoltórios, e se colocou diante de DEUS e dos homens numa condição de grande vulnerabilidade. Estava deliberadamente resistindo à possibilidade de abusar do poder.

O dicionário Webster define o termo autêntico a partir de três idéias: não é imaginário, não é falso, não é imitação.Hoje dizemos que ser autêntico é não ser fingido...é não estar preso aos padrões de hipocrisia que tantas vezes são encontrados nas reuniões sociais.

“...O amor de DEUS por nós significa até que podemos fracassar. Não é preciso que sejamos o maior fenômeno do mundo. Podemos simplesmente ser nós mesmos.”

Geralmente as pessoas autênticas desfrutam mais da vida que as outras. É que não se levam muito a sério. Aliás, elas riem, choram e pensam com mais liberdade, porque não têm nada a provar, não têm uma bela imagem a proteger, não fazem um “tipo”. Não estão sempre temerosos de serem descobertos, pois não estão escondendo nada.


3º SER CHEIO DE GRAÇA (versículos 7-11)

Paulo tinha um espírito tolerante e cheio de amor! Ele era terno e acessível. Ele tinha compaixão.

O apóstolo confessa que seu interesse não era apenas despejar uma carga de informação doutrinária e teológica sobre eles; não, ele queria dar-lhes o evangelho, mas também sua própria vida.

Lembre-se da ultima palavra de advertência de Pedro:
“Antes, crescei na graça e no conhecimento de nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo. A ele seja a glória, tanto agora como no dia eterno.” (2Pe 3.18)

Peço que entremeados nas roupagens da verdade tenhamos fios de compaixão. Este nosso mundo cheio de pessoas famintas e sofredoras, anseia pela mensagem da verdade, e merece que ela lhe seja apresentada de forma atraente, terna, compassiva.


4º TER REALIDADE (versículo 13)

Foi exatamente isso que Jesus fez. Ele acolhia as pessoas como eram e não “como deveriam ser”.

Todos recebiam dele a mesma atenção: jovens encolerizados, mendigos, cegos, políticos orgulhosos, caminhantes de vida desregada, as vítimas do demonismo, sujas e nuas, e pais aflitos.

Embora ele pudesse tê-los “desmoronado” com seu conhecimento e autoridade, ele deliberadamente permaneceu no mesmo nível que eles. Jesus era a própria essência da realidade. E ainda o é.

Fomos nós que retiramos a cruz da posição certa que ocupava. Somos nós que damos a impressão de que ela está restrita aos sofisticados e enclausurados corredores de um seminário, ou que deve ficar sempre sob as luzes suaves de um vitral, e entre frias estátuas de mármore.

“ ...Mas numa cruz, entre dois ladrões, na boca do lixo da cidade, numa encruzilhada política tão cosmopolita que tiveram de escrever o título dele em hebraico, latim e grego...”


(O mundo é um mar de rosas, mas cheio de espinhos.)